Oito pessoas são presas em Igarapé-Miri e Ananindeua durante operação contra crimes violentos
Além das prisões, durante as ações um dos alvos morreu ao entrar em confronto com as equipes de segurança

Oito pessoas foram presas na 2ª fase da Operação 'Esparavel', que busca combater crimes de diversos tipos e desarticular grupos criminosos na cidade de Igarapé-Miri e região nordeste do Pará. A ação ocorreu na manhã desta sexta-feira (6) para cumprir três mandados de prisões contra investigados. Das prisões, três foram em cumprimento de mandados judiciais e cinco em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e porte ilegal de armas de fogo. Além das prisões, durante as ações um dos alvos, que não teve o nome revelado, morreu ao entrar em confronto com as equipes de segurança.
Nas primeiras horas da Operação, que contou com mais de 80 agentes de segurança, três homens foram presos em cumprimento a ordens judiciais. Uma das prisões ocorreu no município de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, e duas em Igarapé-Miri. Também foram efetuadas a autuação em flagrante de quatro homens e uma mulher pelos crimes de comercialização de entorpecentes e porte de arma de fogo e munições ilegalmente, todas no município do nordeste paraense.
Conforme a PC, as ações têm o objetivo de manter a redução da criminalidade na região, que está há mais de 70 dias sem apresentar registros de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), além de combater os crimes de roubo e furto nas áreas rurais e ribeirinhas do município.
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O secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, Ualame Machado, destaca as ações de segurança realizadas e a importância de concentrar esforços no município considerado como o maior produtor e exportador de açaí do mundo. “Sabemos da importância estratégica que tem o município de Igarapé-Miri, que é o maior produtor de açaí do nosso Estado e por essa razão damos andamento na segunda etapa da operação 'Esparavel', realizamos a primeira etapa do ano ado e que atinge, na verdade, não só o município, mas toda a região do Baixo Tocantins", disse ele .
"Tendo em vista que é uma região com muitos rios, muitas ilhas, e com uma área de estrada e rodovias, onde procuramos atuar combatendo tráfico de drogas, organizações criminosas, porte legal de arma de fogo. Desta forma, desde as primeiras horas da manhã, nossas equipes trabalham de forma integrada, a exemplo da Polícia Civil, que entrou com a parte investigativa, cumprindo mandados de busca e apreensão, e daremos seguimento com a Polícia Militar e os demais órgãos de segurança atuando na cidade”, completou o secretário Ualame Machado.
“Reforçamos ainda que a região está há mais de 70 dias sem CVLI, que são os crimes violentos letais e intencionais. Estamos com um trabalho contínuo dando respostas para alguns crimes de furto e roubo - e até de explosão - que ocorreram recentemente, mostrando que o Estado está cada vez mais presente e a população, que é a nossa principal parceira, possa colaborar conosco por meio dos nossos canais de denúncia, o 181 e também pelo canal do Whatsapp da Iara, nossa atendente virtual rápida e anônima”, pontuou.
Produtividade
Dos três mandados de prisões preventivas cumpridos contra três homens, dois ocorreram em Igarapé-Miri e um em Ananindeua, ambos ligados a grupos criminosos, e o último responde ainda pela morte de um policial militar. Com relação as cinco prisões em flagrante, três foram na sede do município, uma na região rural e a outra na localidade ribeirinha de Igarapé-Miri.
Foram apreendidas também 04 armas de fogo, 09 celulares, e mais um quantitativo de entorpecentes do tipo maconha e cocaína.
Ações de segurança
Mais de 80 agentes de segurança integrados seguem com ações ostensivas e preventivas no município e áreas do entorno da região. Entre as ações, estão sendo realizadas também fiscalizações em barreiras nas estradas de o e vias do município, a fim de coibir ilícitos com a presença ostensiva das equipes nas ruas e na Unidade da Delegacia de Polícia Civil da região do Baixo Tocantins.
Também estão sendo realizadas ações fluviais nos rios e furos da região reforçando o patrulhamento com o emprego de embarcações, e ainda, promovendo a aproximação das comunidades ribeirinhas com a polícia comunitária, incentivando e informando sobre os canais de denúncia da segurança pública para que elas possam somar nas atividades de combate às ações criminosas na localidade.
Participaram da operação as Polícias Civil e Militar, Secretaria de istração Penitenciária do Estado (Seap), Departamento de Trânsito do Estado (Detran), além da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac), Grupamento Fluvial (Gflu) e o Grupamento Aéreo de Segurança (Graesp), vinculados à Segup.
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