Café, azeite e outros: Saiba como reconhecer produtos 'fake' nos supermercados e evitar problemas
Identificar produtos falsificados no supermercado pode ser desafiador, mas há várias dicas práticas que podem te ajudar a reconhecer itens suspeitos e evitar fraudes

A alta nos preços dos alimentos, impulsionada por crises econômicas e mudanças climáticas, tem levado indústrias a reduzir custos. Dessa forma, cresceu a oferta de produtos que imitam os originais, mas são feitos com ingredientes mais baratos e com alto teor de aditivos e que, consequentemente, são prejudiciais à saúde em longo prazo. As mudanças, entretanto, am muitas vezes despercebidas pelo consumidor.
Chamados de "alimentos fakes", eles se parecem com produtos tradicionais, mas são misturas ou apresentam composições diferentes dos originais. É importante ficar atento em alguns fatores antes de comprar algo e não correr o risco de estar comprando um "alimento falsificado".
Pensando nisso, OLiberal.com sugere algumas dicas para evitar fraudes. Confira a seguir:
Verifique a embalagem
- Qualidade do material: Embalagens falsificadas geralmente têm impressão de má qualidade, com cores desbotadas, borradas ou desalinhadas.
- Erros de ortografia ou gramática
- Lacres e selos de segurança: Produtos originais geralmente vêm com lacres, selos holográficos ou etiquetas invioláveis.
Leia a composição dos alimentos
Alguns alimentos são comumente conhecidos como "fakes" e para isso é necessária a atenção redobrada na leitura dos rótulos e composição dos alimentos. São eles:
Café:
- Denominações como "pó para preparo de bebidas sabor café" não são considerados café. O café puro deve ser composto por grãos de café torrados e moídos e só é permitido 1% de impurezas, como galhos e folhas secas.
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Leite
Constantemente confundido com a bebida láctea, essa aparece sempre perto do leite, mas não é leite integral. As bebidas lácteas possuem misturas de leite com soro de leite, subpoduto da fabricação do queijo.
Azeite
O azeite de oliva é composto 100% da azeitona. O produto na versão extra virgem é o de maior qualidade por ser produzido com azeitonas com acidez menor que 0,8%. Os óleos de oliva e óleos compostos são permitidos de serem vendidos no Brasil, mas não são considerados azeites.
Compare sempre com o original
Quando possível, compare com outro exemplar do mesmo produto ou com uma versão comprada anteriormente. Mudanças em elementos como logotipos, tamanhos de fonte, tonalidade de cores ou até formato da embalagem são sinais de alerta.
Verifique o CNPJ e fabricante
Verifique se há CNPJ válido na embalagem e pesquise no site da Receita Federal para ver se o fabricante é legítimo. Produtos sem identificação clara de origem devem ser evitados.
Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de OLiberal.com
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